Por motivos técnicos este site ficou fora do ar por
alguns dias.
Na verdade não foram
motivos técnicos, foram convicções filosóficas. Vou contar o que houve.
Durante muitos anos paguei
uma taxa anual para ter o domínio do site “ildomeyer.com.br”. Como o valor era
baixo, para não me incomodar, pagava sem entender direito do que se tratava.
Imaginava que era para que
ninguém utilizasse meu nome em algum site ou blog na internet. Sei que algumas
criaturas mal intencionadas se utilizam de perfis falsos ou se apropriam do
nome de outras pessoas para aplicar golpes ou mesmo stalkear (perseguir pessoas
cibernéticamente).
Como não sou famoso, político
ou alguém com vida pública relevante, decidi não pagar, afinal, quem iria
querer utilizar meu nome na internet?
Havia também uma
implicação minha com a palavra domínio. Não quero ter domínio sobre nada nem
ninguém, e não quero que me dominem. Coisas de filósofo.
Resultado: me dei mal, o
site saiu do ar.
Descobri que a taxa anual não
era apenas para possuir o direito sobre a marca “ildomeyer.com.br” na internet,
pagava também para que mantivessem o site no ar com todas as informações e textos
atualizados. Talvez não seja exatamente assim que funcionem os domínios, mas
para meu entendimento leigo, a explicação já serviu. Paguei a taxa, aprendi a
lição e o site voltou a funcionar.
De tudo isso ficaram
algumas dúvidas. Quem tem o domínio do meu nome na internet, eu ou o provedor?
Quem tem o domínio dos meus artigos na web, o provedor ou eu? Quem controla
quem no ciberespaço? Quanto de sua vida
está realmente sob seu domínio e quanto é apenas ilusão de que o comando é seu?