terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Alma Gêmea

Parecia um dia como outro qualquer, mas não foi. Modificou minha vida. Acordei às oito horas, tomei café e sai para praticar a rotineira corrida matinal. Já havia percorrido uma boa distância quando percebi alguém se aproximando. Olhei para trás e vi um cão correndo para me alcançar.

Era um boxer branco, magro, sem coleira e com algumas marcas no pelo. Não identifiquei se eram feridas cicatrizadas, micoses ou simplesmente marcas de nascença. Não importa. O cão começou a me acompanhar.  Não deu um latido, sequer olhou para mim. Simplesmente quis correr ao meu lado.

Achei engraçado e imaginei que logo adiante ele iria cansar e me abandonar. Não foi o que aconteceu. Depois de cinco minutos juntos, percebi que estávamos em perfeita sintonia. Quando eu aumentava a velocidade, ele correspondia. Quando parava em algum sinal de trânsito, o cão ficava ao meu lado.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A carta de amor não escrita


Bom dia  Sr. Ildo,

Desde que assisti a sua palestra em Salvador, passei a ler seu site. Gosto do seu jeito de  encarar a vida e também do seu jeito de escrever. Estou com um problema e gostaria de pedir sua ajuda.

Minha noiva foi fazer uma pós graduação em São Paulo e vai ficar por lá seis meses. Gostaria de escrever uma carta apaixonada, mostrando todo meu amor e saudade, mas não sou bom em escrever. Será que o senhor poderia me quebrar este galho e escrever uma carta de amor para ela? Diga quanto o senhor cobra...