quinta-feira, 1 de abril de 2021

Quem viver, verá

 

Quando iniciou a pandemia, me propus a escrever um ou dois artigos mensais sobre o tema. Minha ideia não era fazer um relato histórico do ponto de vista médico sanitário ou político. Isto é assunto para historiadores.  Queria falar sobre o lado psicológico, os sentimentos gerados pela ameaça de contaminação e como as pessoas estavam reagindo frente ao isolamento social.

Uma das dúvidas que me afligia era se a humanidade iria crescer ética e espiritualmente e se teríamos uma consciência de mundo melhor ao final da pandemia.  Não tenho uma resposta definitiva. A peste ainda não terminou, continuamos cada vez mais enrolados nesta balbúrdia. No entanto, passado mais de um ano de observações, algumas pistas puderam ser observadas.