Dois anos sendo obrigado a vestir máscara, impedido de viajar, freqüentar academia, encontrar amigos, abraçar, dançar, passear, assistir um show ao vivo, não poderiam passar desafogadamente. A perda da liberdade de ir e vir deixou seqüelas. De vez em quando tenho um espasmo verborrágico e escrevo um desabafo para me confortar.
Desculpem a ousadia, mas pretendo utilizar a vacina neste texto como ferramenta de metáfora para comentar o que é alteridade e como as pessoas podem se comportar, e estão se comportando, diante do encontro com algo ou alguém desconhecido, estranho e eventualmente ameaçador.