Eventos aparentemente aleatórios e
inconsequentes podem levar a grandes prejuízos. O simples bater de asas de uma
borboleta na Amazônia pode causar um tufão no Texas. Da mesma forma, uma xícara
de café que foi tomada pela manhã, pode alterar a vida de uma pessoa. Por
exemplo, se o tempo que o indivíduo demorar tomando o café fizer com que ele se
atrase e cruze com a mulher de sua vida na estação de metrô, ou não seja
atropelado por um carro que atravessou o sinal vermelho, estamos frente a esta
relação de casualidade.
No filme “O efeito Borboleta”, realizado em
2004, um jovem de 20 anos descobre que é capaz de viajar no tempo e mudar o
passado. Decide então mudar a trajetória de sua vida e de amigos próximos
corrigindo falhas cometidas lá atrás. Na tentativa de alterar a direção de suas
escolhas, acaba criando futuros ainda mais desastrosos. Mesmo com boas
intenções, a mínima mudança na linha do tempo dos fatos, pode levar a
consequências imprevisíveis.
O que teria acontecido se na
minha adolescência, tivesse declarado pessoalmente meu amor para aquela colega
de aula, a mais bonita da turma, e iniciássemos um namoro? Talvez hoje, os
filhos dela seriam os meus e o meu filho seria de outro homem qualquer.