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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Você sabe o que eu sinto?

Por mais que o conhecimento médico tenha evoluído e se apossado de  recursos tecnológicos cada vez mais precisos, ainda assim, muito se faz necessário para que possamos conhecer como funciona o corpo humano. Quantos milímetros de pele, músculos, tecidos e ossos ainda precisarão ser pesquisados para que possamos dizer com segurança que dominamos integralmente a fisiologia e patologia do organismo humano?

Se o entendimento da parte corpórea já apresenta tamanha dificuldade, imagine o lado emocional? Será que algum dia teremos informação suficiente para decifrar os códigos do mais intrínseco enigma da raça humana?

Muito se tem estudado, mas ainda estamos engatinhando. A maioria das pesquisas direciona-se no sentido das tendências. Podemos imaginar, perante uma criteriosa análise do comportamento passado o que poderá se desenhar no futuro, mas nunca saberemos com exatidão o que passa na cabeça do outro.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A verdadeira nudez

Alguns leitores perguntam como acontecem tantas coisas em minha vida, como tenho tantas histórias para contar. Na verdade só consigo captar e contar uma parte muito pequena do que está acontecendo, o resto passa despercebido. Mesmo assim, esforço-me para tentar não ser um simples assistente ou personagem do enredo que me cerca.

Pequenas rotinas, comportamentos robotizados, teses definitivas causam-me espanto. Costumo querer saber por que, como, onde, quando se originaram regras, conceitos, relacionamentos, religiões, paradigmas. Acredito em vias alternativas e fico atento  ao lado B dos acontecimentos, aquilo que não é percebido se não houver sensibilidade, curiosidade,  treinamento e vontade de olhar em outras direções.  É por estes caminhos que surgem novas histórias e por onde podemos atuar pró - ativamente por um mundo melhor.

Um famoso mestre zen budista havia sido convidado para uma festa. Conforme sua forma de viver, compareceu vestindo sua modesta roupa, gasta pelo tempo e mal cuidada. O anfitrião, não o reconhecendo, expulsou-o dali. O mestre voltou para casa, trocou de roupa, vestiu um manto bordado com pedrarias e retornou para a festa. Desta vez foi recebido com toda a pompa e conduzido a um local especial reservado para autoridades. Lá chegando, tirou seu manto e colocou-o cuidadosamente na cadeira. “Não tenho dúvidas de que esperavam pelo meu manto, já que não me deixaram entrar  pela porta na primeira vez que vim”. Virou as costas e foi embora.