Você gosta de correr riscos? Jogar em cassino, fazer sexo casual sem preservativo, dirigir alcoolizado, conversar com estranhos, aplicar dinheiro no mercado de ações, fumar, não realizar exames médicos de rotina...
Algumas pessoas têm aversão a riscos, outras adoram, apostando até o limite da delinqüência. A maioria, entretanto, prefere ser cautelosa, sacrificando possíveis ganhos em troca de tranqüilidade. Por que alguns se protegem e outros se expõem? Talvez pelo grau de sensibilidade individual em relação a riscos e recompensas.
Parece simples dividir as pessoas em dois grupos, os que jogam e os que não arriscam. Na prática não é tão fácil assim. Mesmo os mais conservadores, aqueles que avaliam todas informações disponíveis, calculam custos, benefícios e tomam decisões depois de avaliar meticulosamente as probabilidades, podem não resistir e eventualmente cair na tentação de jogar com a sorte. Estudos demonstram que quanto mais a recompensa torna-se palpável e imediata, maior o prejuízo na capacidade de avaliar riscos e maior a chance de arriscar para tentar ganhá-la.