sábado, 31 de dezembro de 2011

Os riscos de um novo ano



Você gosta de correr riscos? Jogar em cassino, fazer sexo casual sem preservativo, dirigir alcoolizado, conversar com estranhos, aplicar dinheiro no mercado de ações, fumar, não realizar exames médicos de rotina...

Algumas pessoas têm aversão a riscos, outras adoram, apostando até o limite da delinqüência. A maioria, entretanto, prefere ser cautelosa, sacrificando possíveis ganhos em troca de tranqüilidade. Por que alguns se protegem e outros se expõem? Talvez pelo grau de sensibilidade individual em relação a riscos e recompensas.

Parece simples dividir as pessoas em dois grupos, os que jogam e os que não arriscam. Na prática não é tão fácil assim.  Mesmo os mais conservadores, aqueles que avaliam todas informações disponíveis, calculam custos, benefícios e tomam  decisões depois de avaliar meticulosamente as probabilidades,  podem não resistir e eventualmente cair na tentação de jogar com a sorte. Estudos demonstram que quanto mais a recompensa torna-se palpável e imediata, maior o prejuízo na capacidade de avaliar riscos e maior a chance de arriscar para tentar ganhá-la.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Quebrando o paradigma


Quando iniciei minha residência médica em anestesiologia, excitado com a possibilidade de controlar a dor perioperatória e suas conseqüências, dei vazão a meu lado filosófico e descrevi assim minhas expectativas em relação ao conhecimento por adquirir: “Tomei uma decisão, vou me preparar com o objetivo de fazer com que as pessoas não mais sofram, nem que para isso tenha que fazê-las dormir”.

Eram palavras espirituosas, mas refletiam um sentido mais amplo para a anestesia. Além de aliviar a dor, fazer dormir e acordar, queria tratar, e se possível eliminar o sofrimento emocional decorrente do adoecer.  Estava iniciando meu treinamento, não tinha a menor idéia de como lidar com emoções, mas imaginava que associado a outras alternativas,  o sono poderia servir como um bálsamo para o sofrimento humano. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Como calcular a sua idade - segunda edição

O cálculo da sua idade cronológica é simples: subtraia o ano que nasceu de 2011 e poderá saber quantos anos você tem.  (2011 - 1957 = 54)  Dizer que alguém tem cinquenta e quatro anos de idade, significa apenas dizer que aquela pessoa está presente neste mundo durante aquele período, nada mais. Existem outras idades além da cronológica, que podem dar uma idéia mais exata de um indivíduo do que simplesmente os anos de existência.



O tempo corre com a mesma velocidade para todos, mas nem todos o utilizam da mesma maneira. O que cada um faz com as 24 horas de seu dia é o que determina as outras idades.