Faz tempo que tenho vontade de escrever sobre confiança. Alguns bloqueios e muitas dúvidas seguraram meu ímpeto de colocar no papel o que pensava. Precisei conversar com pessoas, testar níveis de confiança, fazer pesquisa de campo até decidir compartilhar minhas idéias.
Para uns, confiança é um ato de fé e dispensa raciocínio; para outros, confiança não é inata e precisa ser conquistada. Seja como for, confiança é algo a ser dado ou emprestado a alguém como crédito ao bom comportamento. Funciona como um presente que é ofertado em determinado momento da relação e sinaliza uma expectativa de que esta pessoa ou entidade está orientada para decidir nossos interesses tão ou melhor que nós mesmos faríamos se estivéssemos em seu lugar. Resumindo, confiança é a previsibilidade de valores comportamentais em qualquer situação, até mesmo diante do imponderável. Cabe uma indagação: é possível prever o comportamento do outro?