Este é o artigo número 200 deste blog. Nunca
imaginei que manteria essa atividade por tanto tempo com tamanho entusiasmo e
regularidade. Começou como uma brincadeira e foi ficando. Antes de qualquer
coisa, quero agradecer aos leitores que me acompanharam, criticaram,
aconselharam e, especialmente, tiveram paciência comigo na riqueza e na pobreza
dos textos. Preciso de vocês, mas também devo confessar algo que talvez não
gostem de saber. Escrever é o verdadeiro prazer, ser lido é uma satisfação
complementar.
Jamais tive obrigação alguma de produzir
textos. Escrevo porque gosto, sinto prazer, relaxo, me forço a pensar, desligo
do cotidiano e no final, quando nasce o texto, quase sempre, sou possuído por um
sentimento de arrebatamento. Em cada argumento que produzo, me dou o luxo de
viajar com as idéias para qualquer lugar. Posso também ser quem eu quiser e, se
me der vontade, utilizar minha caneta como uma arma potente e terrível,
criticando, polemizando, elogiando, detonando, fazendo declaração de amor,
pedindo perdão. Já pratiquei tudo isso, aberta ou veladamente, em postagens
anteriores