Auto-ajuda funciona mais ou menos assim: ou você ama ou odeia. De um lado os que mantêm na cabeceira pilhas de livros de auto-ajuda, de outro os céticos, crucificando sua leitura e as considerando obras de menor valor. Entre esses, os enrustidos, que lêem, mas não assumem.
Apesar da discriminação, preconceituosa ou realista, o fato é que a cada ano mais de 3,5 milhões de livros de auto-ajuda são colocados no mercado. Além da explosão de vendas, surgiram “gurus” da auto-ajuda, lotando auditórios com suas palestras e participando de vários programas na mídia.
Será que temos mais problemas que nossas bisavós e nos tornamos mais dependentes dos ensinamentos da auto-ajuda? Provavelmente não, nossas expectativas é que se tornaram irrealistas e procuramos desesperadamente atalhos para alcançá-las.