Ela era poesia, ele caneta
Ela era música, ele cantor
Ela era areia, ele caminhão
Ela era calor, ele cobertor
Ela era gol, ele chute
Ela era trilha, ele mapa
Ela era espumante, ele taça
Ela era praia, ele filtro solar
Ela era perfume, ele flor
Ela era luz, ele tomada
Ela era cama, ele colchão
Ela era mulher, ele pronome
Ela era cereja, ele bolo
Ela era amor, ele escritor
Ela murchou, ele não regou
Ela chorou, ele ignorou
Ela partiu, ele ficou
Adorei!
ResponderExcluirÉ porque no fim ela era muita areia pro caminhãozinho dele.
ResponderExcluirPosso estar enganada, mas a primeira vista parece que ela era muita areia para o caminhãozinho dele, no entanto, pode ser que ele servisse o tempo todo de muleta para ela brilhar. Só que ela não se deu conta e ficou dependente da retaguarda protetora dele. Quando ele cansou, ela chorou, murchou e partiu. Ele ficou inteiro, ela não sei. É apenas uma outra versão para o belo conto.
ResponderExcluirNão acredito em ser muita ou pouca areia. Quem quer sabe equilibrar a quantidade de areia, basta querer ou partir.
ResponderExcluirMuitas das minhas lágrimas perderam se é nem foram percebidas nas águas do meu chuveiro.
ResponderExcluirChuva e chuveiro lavam a alma e as lágrimas ��.
ExcluirPenso que, para cada um a vida se apresenta de uma forma diferenciada. Alguns procuram ajustes tempo/relógio, outros pela dor ou felicidades momentâneas. E há aqueles que tentam se expressar por suas semioses. Acredito que a arte possa nos salvar de tantas n
ResponderExcluirContinua... nuances (diferença sutil entre coisas, mais ou menos similares, postas em contraste; matiz, sutileza) isso poderia ser usada como um sutil analogia.
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