Quando era criança, brincava de Batman da manhã à noite. Brincava coisa
nenhuma, eu era o Batman. Capa preta, máscara improvisada, voz forçada para
ficar grossa, carro preto imaginário que fazia barulho de motor com a boca e
com uma missão clara: salvar o mundo dos vilões.
E não era só eu, meus amigos também viviam isso. Mochilas, fantasias, festas de aniversário temáticas,
coleção de figurinhas, jogos, pôsteres, filmes. Todo mundo era Batman.
Mas e o Robin, o parceiro inseparável, o ajudante
fiel, o menino de meia calça verde e capa amarela, onde ele se encaixa nessa
história? Por que todos queriam ser o Batman e quase ninguém o Robin?