tag:blogger.com,1999:blog-234910454284548796.post5373436618780449593..comments2024-02-22T12:15:07.113-03:00Comments on Ildo Meyer - Médico, filósofo, palestrante, mágico e escritor: Na hipótese de ser eu a namorada do passado...Ildo Meyerhttp://www.blogger.com/profile/15756559984636599874noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-234910454284548796.post-5124865182138208572010-07-03T16:35:32.342-03:002010-07-03T16:35:32.342-03:00Espero que o par me permita um comentário: Acredi...Espero que o par me permita um comentário: Acredito que no caso concreto o pensar demais possa estar ligado a uma provável grande queda experimentada, com quebraduras importantes suficientes para deixar aquelas sequelas naturais que fazem temer arriscar-se em um novo vôo livre ao universo do sentir, seja tentando, quer retentando. <br><br> <br><br>Sei não, ou a relação do passado foi idealizada demais, e só o foi porque foi rompida antes que se esgotasse o processo natural de 'desidealização'; ou paralisou nas idealizações adolescentes, literalmente da adolescência, e este último processo só ocorre com aqueles que tiveram poucas experiências afetivas. Acredito não ser esse o caso da dupla em questão.<br><br> <br><br>Viagem à parte, mais certo eu fazer a leitura de que a moça ali, que deve ser a razão da dupla, está dizendo ao moço-emoção, para que ele arrisque retentar, o que particularmente acho muito saudável, pois acredito que seja o único caminho para esgotar sentimentos, esvaziar dúvidas, pôr em xeque o que se pensa ter sentido um dia, pagando pra ver se aquele sentimento ainda estaria verdadeiramente vivo dentro de si, e gozando dos prazeres disso.<br><br> <br><br>Há dois riscos nisso, o bom e o ruim. O bom é que se pode ter a chance de ratificar a impressão do que se sentiu e sente por aquela pessoa, o ruim é descobrir que aquilo que sentíamos não era genuíno ou se esgotou, gerando certa frustração saber que despendemos tempo, energia e oportunidades em nome de um sentimento confundido - tempo despendido após o rompimento.<br><br> <br><br>Há um outro fator que talvez faça pensar demais, no caso de as hipóteses acima serem descartadas. É o da exacerbada idealização de um par. Esse é complicado, principalmente na madura idade (o que é diferente de maturidade né?), pois o tempo vai seguir passando de qualquer forma, arriscando ou ficando-se estagnados na companhia de nossas dúvidas.<br><br> <br><br>Noves fora, no fundo no fundo, quer saber? A estagnação e o medo só persistem porque há alguma ponta de esperança. Esperança na reconstrução, na retentativa. Enquanto houver esperança, para todo o mais estaremos apenas 'pensando'.<br><br>Esperança é a chave. Diz a lenda.janicenoreply@blogger.com